domingo, 18 de março de 2018

Linguagem e Educação

      Na segunda-feira (12/03/17) ocorreu a nossa primeira aula da interdisciplina "Linguagem e Educação" ministrada pela professora Ivany. Esta professora estava (como sempre) bem humorada, alegre, disposta a compartilhar seus conhecimentos e nos fazer refletir sobre a aquisição da linguagem. Conversamos  em um grande sobre as nossas teorias de como uma criança aprender a falar, após assistimos vídeos que demonstrava crianças "conversando" com adultos a sua maneira. Em seguida realizamos a leitura do artigo "Aquisição da linguagem" publicado em 22 de julho de 2010, por Samanta Demétrio da Silva.
      O artigo cumpre o seu papel ao fazer um apanhado das principais teorias sobre aquisição da linguagem. Durante a leitura tomamos conhecimento de maneira clara e objetiva sobre as principais teorias de autores como Skinner, Chomsky, Pinker e Vygotsky. Em dupla com a minha colega Jaquline construímos um "esquema" sobre o que foi lido e discutido em aula. Compartilho com vocês abaixo:


quinta-feira, 15 de março de 2018


       A animação produzida por Ellen Stein em 2006, faz parte de um documentário chamado “Democratic Schools” de Jan Gabbet. O curta retrata uma realidade presente em escolas de diversos países que mantêm consigo ao longo dos anos uma prática antidemocrática, autoritária, não-reflexiva, características de uma pedagogia diretiva.
    Segundo Becker (2012) a pedagogia diretiva relaciona-se com o modelo epistemológico empirista, onde se predomina aulas expositivas, reprodução e repetição de conteúdos/informações, o professor é visto como dono do conhecimento. O estudante é reconhecido como uma tábula rasa, alguém sem conhecimento sobre o mundo que o cerca, e portanto seria papel do professor transmitir esse conhecimento ao aluno.



        Hühne (2000) diz que a educação bancária não estimula a curiosidade e uma posição crítica diante dos acontecimento, “ao contrário, sua técnica reside, fundamentalmente, em matar nos educandos a curiosidade, o espirito investigador e a sua criatividade (HÜHNE, 2000, p. 13)”. Desta maneira, os estudantes estudam de maneira mecânica, não para aprender, mas sim para memorizar as informações e as utilizá-las em provas.
      Contudo, pensar em metodologias que fujam desde exercício mecânico de memorização é um grande desafio nos dias. Como atualmente eu tenho trabalhado com disciplina de ciências, procuro desenvolver atividades que façam com que o estudante veja o mundo que o cerca de outra maneira. Nas duas escolas em que eu leciono utilizamos livros da coleção "Projeto Araribá", ao trabalhar o conteúdo de ecossistema ( seres vivos e componentes não vivos) encontrei uma atividade no livro com um desenho, onde o estudante deveria identificar os componentes vivos e os componentes não vivos. Questionei-me o porque não trabalhar este mesmo conteúdo só que na comunidade onde eles vivem. Solicitei que os alunos tirassem fotos de algum lugar na comunidade onde eles moram, conforme o combinado eles trouxeram as imagens e a secretária da escola as imprimiu. Este movimento do aluno registrar na fotografia uma imagem que ele visualiza diariamente, e identificar nesta imagem os componentes vivos e não vivos foi positivo. Eles gostaram da prática, e se "encontraram" na atividade, gerando um sentimento de pertencimento.



Referências Bibliográficas
Becker, Fernando. Educação e construção de conhecimento. 2 ed. Porto Alegre: Penso: 2012
HÜHNE, Leda M. O ato de estudar. Disponível em: https://moodle.ufrgs.br/pluginfile.php/2152129/mod_resource/content/1/TEXTOS%20SEMANA%202.pdf