segunda-feira, 18 de junho de 2018

Avaliação

 De acordo com Luckesi  (2000, p. 11) “A prática da avaliação da aprendizagem, para manifestar-se como tal, deve apontar para a busca do melhor de todos os educandos, por isso é diagnóstica, e não voltada para a seleção de uns poucos, como se comportam os exames”. Para Alvarez Mendes (2002) a avaliação é uma oportunidade do aluno demonstrar o que sabe e como sabe. Quando o professor tem consciência de como o aluno está construindo o seu conhecimento, ele é capaz de intervir nesse processo, para reorientá-lo, estimulá-lo, corrigi-lo e acima de tudo valorizá-lo. Contudo, a avaliação ainda é vista como uma atividade isolada, a fim de verificar o quanto o aluno sabe daquele determinado assunto,  atribuindo notas. As notas, por sua vez, são utilizadas para somar em um escore total no final do ano letivo, classificando os alunos como “aprovados” ou “reprovados”.Cultura avaliativa é concebida como fim, e não como um meio para analisar o processo de aprendizagem.
      Em sua maioria as escolas utilizam a avaliação de maneira classificatória, que se distanciou da sua função essencial que seria a diagnóstica ( FERREIRA, 2002). Loch (2014, pg. 133), explica que a avaliação deve ser “continua, participativa, diagnóstica e investigava”. Ao refletir sobre a minha prática avaliativa com os meus alunos, percebo na minha escola que a avaliação ocorre diariamente e continuamente ao longo do ano. Normalmente, eu utilizo diversos instrumentos avaliativos, e sempre procuro revisar o conteúdo da aula na passada antes de iniciar a aula. Porém, a cada trimestre a avaliação do aluno é transformada em valores numéricos, e o próprio "sistema"  me pressiona a aprovar ou reprovar determinado aluno.  Gostaria que isso fosse diferente, ou seja, que o final do ano não significasse o "final da linha", e sim uma oportunidade de continuar sem ser classificado como "reprovado" ou "aprovado".  

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