terça-feira, 19 de julho de 2016

Minha (auto)avaliação do 3° eixo do PEAD

Colegas,

eu havia construído diversas expectativas quanto ao 3° eixo do PEAD, pois as artes me atraem muito e são uteis para sala de aula.  Acredito que esse semestre foi um dos mais escassos em atividades e textos (com exceção da interdisciplina de ludicidade).As aulas presencias das interdisciplinas foram o ponto alto do semestre, todas cheias de conteúdo, dinâmicas e dialogando com a realidade das salas de aulas.
Enfim, eu acabei atrasando algumas atividades, pois estou vivendo um momento tumulado e crítico na minha vida que não cabe utilizar esse espaço para desabafar. O portfólio de Aprendizagem continua sendo um dos meus maiores desafios, não consigo fazer postagem sistemáticas uma vez por semana. Espero que no próximo semestre eu consiga vencer esse desafio. hehehe
A partir de hoje iniciarei a escrita do Workshop III, confesso que eu não gostei das delimitações propostas para esse semestre. Penso que isso tira um pouco da liberdade ( e talvez autonomia) da escrita das nossas aprendizagens durante o semestre.Já me foi explicado na aula presencial que eu posso escrever sobre o que eu quero, mas devo escrever sobre aqueles conceitos também. Contudo, eu  penso que isso é investir minha energia (e tempo) sobre algo que não gostaria de escrever. Enfim, é a vida acadêmica né?


Avante!

A Sala dos Sentidos e a LIBRAS

Está prática foi  realizada pelos alunos do 8º ano para os estudantes do 1º ano na E. E. E. F. Prof Sylvio Torres no final de 2015. Atividade foi pertinente porque está de acordo com os objetivos estabelecidos pelos PCNs (1998,p. 104) que diz " "são interessantes as investigações sobre os sentidos humanos, combinando-se trabalhos práticos, leituras e outros tipos de atividades, para conhecer os limites da percepção, as formas de energia e as substâncias perceptíveis, e como isso se dá nos diferentes órgãos dos sentidos " 


Os estudantes do 8º ano pensaram, construíram e aplicaram pequenas atividades práticas sobre os cinco sentidos humanos: tato, paladar, olfato, audição e visão. Gostaria de chamar atenção para atividade do sentido AUDIÇÃO. Neste grupo os estudantes conversaram em librar com as crianças, fizeram sinal de "oi", "meu nome é" e soletraram seus nomes em LIBRAS. Fizeram uma dinâmica com a caixa surpresa, onde as crianças tinham seus olhos vendados, colocavam as mãos dentro da caixa e através do tato deveriam identificar os objetos que haviam dentro da caixa.  Após eles contaram uma história chamada "O menino que via com mãos", chamando atenção que existia uma linguagem especifica que os surdos utilizavam para se comunicar e expressar seus sentimentos, a Linguagem Brasileira de Sinais (LIBRAS).

sábado, 16 de julho de 2016

Quem ensina a brincar?

Em entrevista para Revista Nova Escola Cyrce Andrade (2010) afirma que brincar é uma aprendizagem social, porém não é somente o adulto que ensina a brincar, as crianças também ensinam suas regras e adaptações a outra crianças.
É comum observar na hora da brincadeira as  crianças criando suas regras, e adaptando os jogos aos seus interesses. Em sala de aula, quando proponho uma atividade lúdica, sempre pergunto para os estudantes como deveriam ser as regras. Acredito que desta maneira que eles se sentem autores do próprio jogo.



Referências Bibliográficas:
Cyrce Andrade. Brincar é a forma de expressão das crianças. In: Revista Nova Escola. Set. 2010

O que é um brinquedo?

Eu já havia falado um pouquinho sobre o brinquedo na postagem "Brincadeiras que vencem o tempo". Porém, uma cena que uma atividade que eu acompanhei essa semana me chamou atenção. A atividade consistia na construção de brinquedos com sucata. Os estudantes de 3/4 anos construíram aviões, robôs, carros com materiais simples como rolo de papel, pode de iogurte, palitos entre outros. Os materiais foram colados com cola. Após a construção do brinquedo observei as crianças brincando alegremente com os brinquedos. 

C
arneiro (2014) define o brinquedo como um objeto que tem como objetivo servir de suporte as brincadeiras. O ato de brincar pode ser enriquecido com um brinquedo, mas ele não é um fator decisivo para que a brincadeira aconteça. Aliás quem irá atribuir um valor ao objeto, afim de que ele se torne um brinquedo, é a criança. Portanto, é comum nós vermos crianças utilizando objetos inusitados ou sucadas para brincar. 



Referências Bibliográficas:
CARNEIRO, Maria Angela Barbato. A magnifica história dos jogos. In: Carta Fundamental. Dez. 2014.

O jogo simbólico

     Segundo Piaget (1964) os jogos de exercícios ocorrem no período sensório-motor, onde a criança realiza atividade de exploração de objetos, desloca os objetos, observa e imita os gestos de outras pessoas. Os jogos simbólicos ocorrem no período pré-operatório, e tem a forte presença do simbólico (do símbolo) nas atividades. Os jogos de regras ocorre quando a criança ingressa no período das operações concretas, neste tipo jogo as regras e acordos entre os participantes se fazem presentes, ele estimula o raciocínio lógico e objetivo.
   Dentro desta classificação proposta pelo Piaget eu gostaria de chamar atenção para os jogos simbólicos. Os jogos de faz-de-conta sempre chamaram a minha atenção, pois me admira ver as crianças transformando uma vassoura em cavalinho, fazer comidinha com areia, brincar de trem ao fazer uma fila indiana, utilizar a imaginação para construir cenários e situações.
    De acordo com   esse tipo de jogo vai "transformando se transformando ao longo do desenvolvimento, de modo que a criança vai retratando, cada vez mais fielmente, a realidade à qual ela se refere".

- Que gigantes? - disse Sancho Pança.
- Aqueles que ali vês - respondeu seu amo -, de longos braços, que alguns chegam a tê-los de quase duas léguas.
- Veja vossa mercê - respondeu Sancho - que aqueles que ali aparecem não são gigantes, e sim moinhos de vento, e o que neles parecem braços são as asas, que, empurradas pelo vento, fazem rodar a pedra do moinho.


Trecho do livro O Engenhoso Fidalgo D. Quixote de la Mancha,de Miguel de Cervantes Saavedra

                                       Páginas 117 a 120

O Jogo na Escola


Olá colegas!

Estive refletindo sobre o espaço que o jogo tem na escola. Atualmente estou em um momento em que eu desempenho atividades como monitora na na educação infantil com crianças de 3-4 anos. Logo nos primeiros dias percebe-se a importância que tem o jogo para eles. Diariamente são realizadas diferentes atividades, e o jogo  (brincadeiras com regras) sempre está presente, pois através dele as crianças aprendem e desenvolve-se. Segundo Collares (2008, p. 03)“sua relevância está no fato de que através dele os alunos ressignificam os acontecimentos. Conforme indicam os estudos psicanalíticos, através do jogo expressam-se e elaboram-se angustias, busca-se satisfação, entra-se em contato com outros”

Contudo, nos anos finais do fundamental (onde eu leciono a disciplina de ciências), percebo que poucos professores utilizam destes recurso. Penso que mais  jogos didáticos deveriam ser realizados com estes estudantes também. Na postagem "Jogos, brincadeiras e atividades lúdicas" eu falei um pouco sobre isso!