Ao iniciar uma série de 10 reflexões acerca da evolução das minhas concepções individuais do curso revisitei a minha primeira postagem do portfólio, datada de 20 de março de 2015. Nessa postagem realizei um breve apresentação, onde citei a minha idade e as duas escolas que eu lecionava. Impossível não pensar sobre como o tempo passa rápido, afinal foi há quase quatro anos!
Como nós seres humanos, professores, somos suscetíveis a mudanças. Já não leciono mais em uma das escolas mencionadas, inclusive já passei por outras duas escolas. Conheci novos colegas e alunos, aprendi com eles. Aprendi novas metodologias, novas maneiras de ver os estudantes e desenvolver os conteúdos em sala de aula. No curso de pedagogia pude aprender novos conceitos e re-significar outros, conhecer professores fantásticos, realizar o estágio obrigatório, escrever e escrever. Durante o curso constantemente olhei criticamente para a minha prática, identifiquei erros, alguns consegui “ consertar ” rapidamente, outros ainda estou em processo...
Paulo Freire (1991, p. 58) já dizia "Ninguém começa a ser educador numa certa terça-feira às quatro a tarde. Ninguém nasce educador ou marcado para ser educador. A gente se faz educador, a gente se forma, como educador, permanentemente, na prática e na reflexão sobre a prática". Se nesses quatros anos eu mudei tanto, que venham mais quatro para que novas metamorfoses possam ocorrer.
Referência:
FREIRE, P. A Educação na Cidade. São Paulo: Cortez, 1991.
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