quinta-feira, 20 de junho de 2019

Arte na Escola

   A interdisciplina de artes solicitou que realizássemos uma atividade com os nossos estudantes tendo como referência objetos do cotidiano foi realizada com a turma em que leciono, Totalidade 01 e Totalidade 02 que equivale a primeira etapa do ensino fundamental para Educação de Jovens e Adultos (EJA). 
   Nós utilizamos CDs antigos como base do trabalho. Os CDs foram preparados com prime, e após a secagem os estudantes foram convidados a pintar com tinta guache livremente sobre os CDs.  Foi proposto também a utilização de recortes de revistas, e cola colorida.  
      

Os estudantes gostaram da atividade, pude notar características e traços da personalizade deles nos CDs.  


domingo, 9 de junho de 2019

Avaliação/ Avaliar

     O tema AVALIAÇÃO e AVALIAR esteve presente através de três postagens ( e agora quarta) neste blog.


Eu nunca escondi que o motivo de estudar e escrever sobre é porque avaliação sempre é um processo difícil para mim.  

De acordo com Hoffman (2011) o ato de avaliar na perceptiva da relação aluno e professor é acompanhar a construção do conhecimento do estudante. A avaliação deve permitir que as crianças “acompanhem suas conquistas, suas dificuldades e suas possibilidades ao longo do seu processo de aprendizagem”.   Loch (2014, pg. 133), explica que a avaliação deve ser “continua, participativa, diagnóstica e investigava”. Portanto, a avaliação deve ser constante, ou seja, diariamente, para que possa diagnosticar as possíveis dificuldades, e intervir no processo de ensino e aprendizagem, auxiliando e reorientando o estudante.

Ok, essa parte eu compreendo, e não sinto dificuldades em realizá-la. Os problemas surgem quando no processo avaliativo atravessam situações extraescolar, como problemas de família, problemas gerados pela pobreza...

Como avaliar a aprendizagem um estudante sem levar em consideração estes fatores que interverem no seu processo de aprendizagem?

Como considerar apto um estudante que não alcançou os objetivos desta ou daquela aula por problemas extraescolares?

      Nunca gostei da romantização da profissão docente, sempre acreditei que somos profissionais nesta e naquela área. Nossa profissão não está vinculada com a função materna (aquela que estudamos na interdisciplina de psicologia). Essa vínculo forçado foi construído ao longo dos anos, e tem uma relação com o machismo enraizado da nossa sociedade, onde cuidar é função da mulher. Portanto, é profissão da mulher ser professora (aquela que cuida? ).  Eu demorei muito tempo para compreender o motivo pelo qual sempre sempre dificuldade em avaliar. A minha dificuldade em avaliar está no momento em que situações extraescolares entram no processo de avaliação.

HOFFMAN, Jussara. Avaliação na Educação Infantil. 2011. Disponível em  https://www.youtube.com/watch?v=A74gphe1nT4 Acesso 01 jul. 2017
LOCH, Jussara Margareth de Paula. Avaliação na escola cidadã. In: ESTEBAN, Maria Teresa (Org) Avaliação uma prática em busca de novos sentidos. Rio de Janeiro. DP&A Editores, 2004. P. 129-142.



Artes

   Neste semestre estamos fazendo a disciplina de Artes Visuais. Essa disciplina tem sido maravilhosa, a professora responsável tem disponibilizado diversos textos e artigos para lermos. Ao realizar a leitura do material e fazer as atividades propostas consigo identificar na minha prática a teoria.
    Na semana do meio ambiente foi trabalhado o tema "Os animais Nativos do Brasil". Para pintura foi utilizado a tinta guache e como instrumento cotonetes. A pintura com o cotonete pode ser feita semelhante a do pincel ou com pontos. Os estudantes gostaram do efeito dos pontos, sendo assim a maior parte da turma optou por utilizar essa técnica. O interessante da utilização do cotonete, e que este é um material de baixo custo, e por isso fácil aquisição nas públicas podendo substituir o pincel tranquilamente. 
                    

   Até o presente momento eu desconheci a nomenclatura correta dos recursos, por exemplo, instrumento, suporte e materiais. 
   As aulas presenciais são sempre ricas de informações e ideias. Penso que esta tem sido uma melhores disciplinas. Lamento que ela tenha sido ofertada apenas no último semestre do curso. Esse semestre tem sido marcado pelo TIC-TAC do relógio. Confesso, que gostaria de dedicar mais tempo para as leituras e realização das atividades, mas o tempo é escasso. 

quarta-feira, 5 de junho de 2019

Inclusão

    No ano de 2017 estudamos sobre a Inclusão de pessoas com Necessidades Educacionais Especiais. Nestes  período eu escrevi dois textos sobre o tema:





         Os dois textos fazem referência a inclusão na escola em que eu leciono. Através de uma atividade solicitada pelo PEAD eu pude conhecer melhor o trabalho desenvolvido pela minha colega que atende a Sala de Recursos- Atendimento Educacional Especializado (AEE).
        A deficiência é um conceito em evolução, de caráter multidimensional e o envolvimento da pessoa com deficiência na vida comunitária depende de a sociedade assumir sua responsabilidade no processo de inclusão, visto que a deficiência é uma construção social. (MAIOR, s/d,  p.2). Pensando na questão de inclusão fica evidente a importância  da comunidade escolar ( pais, professores, funcionários, gestores entre outros) de assumir a responsabilidade pelo processo de inclusão. E chamo a atenção para o papel dos órgãos públicos de disponibilizar recursos materiais e humanos para que esta inclusão seja efetiva.

             Essa reflexão é de dois anos atrás, infelizmente a realidade continua dura para as crianças que precisam de atendimento especializado. Os recursos materiais continuam escassos. Conforme mencionado no primeiro texto, muito destes materiais são adquiridos com recursos das próprias professoras responsáveis pelas salas. E para completar o descaso, o atual governo do estado tem como política fechar as salas de AEE, e recolocar os professor em uma sala regular. 

       Infelizmente, quando não existes investimentos, é praticamente impossível faz uma inclusão verdadeira. É utópico esperar que os professores, como super-herói, sempre resolvam os problemas sozinhos. 


Re-Reflexões sobre a dialocidade e curiosidade

     Em outubro de 2018 escrevi sobre a dialocidade


      Tomei como referência Paulo Freire no livro “Á sombra desta mangueira” ao escrever sobre a dialogicidade se refere a ela como uma prática fundamental para o processo de aprendizagem, e característica da natureza humana.

     Continuo acreditando que o diálogo é essencial para o processo de aprendizagem. A curiosidade está estritamente relacionada com a dialogicidade, segundo Freire (2000) ambas são indispensáveis para a conhecimento.


Complementando as ideias já expostas na primeira postagem: 

A curiosidade pode ser acionada pela dúvida, pelo confronto com o desconhecido, pela surpresa, com atitudes inesperadas, desordenando assim o conhecimento prévio (SCHWARTZ, 2012). A curiosidade do sujeito é que promove o desejo e a necessidade de saber.

Será que os nossas escolas têm essa capacidade de despertar a curiosidade nos estudantes? 



Referência:

SCHWARTZ, Suzana. Alfabetização de Jovens e Adultos: teoria e prática.  2 ed. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2012.

Gestão Democrática e o Conselho Escolar

Em junho de 2017 realizei uma pesquisa sobre o papel do Conselho Escola na Gestão Escolar. Essa pesquisa resultou na postagem do blog: 


Na época a presidente do conselho escolar deu ênfase na importância da comunidade escolar participar efetivamente na escola. Percebo que essa realidade não mudou com o passar dos anos, pois a comunidade escolar, principalmente os responsáveis, pouco participam das atividade da minha escola. Para  Martins, Fossatti e Silva ( 2016, p. 6) a “aproximação com a comunidade é a ação primeira no processo de construção de uma gestão democrática na escola”.  
Portanto, continuamos distante de uma gestão democrática de fato, pois falta um segmento fundamental: os responsáveis pelos estudantes. 



Companheirismo

     Em abril de 2017 eu realizei uma postagem sobre companheirismo. Eu me recordo que na época estávamos fazendo um trabalho em grupo para interdiciplina de Psicologia. Queríamos pesquisar sobre algo importante, leve e alegre, surgiu a temática: COMPANHEIRISMO.

     Companheirismo de acordo com Dicionário do Aurélio é “qualidade ou comportamento de quem demonstra acompanhar, apoiar ou cuidar de outrem”


      Em época de conclusão de curso ficamos mais sentimentais. Recordar do trabalho, e pensar na temática me faz ser grata ao grupo de colegas que me acompanhou durante  o curso. Nos apoiamos, nos cuidamos, nos ajudamos por mais de quatro anos.








Dicionário do Aurélio: Disponível em < https://dicionariodoaurelio.com/>

Projeto de Aprendizagem

   Reler as postagens dos anos anteriores, me fez recordar de como foi a realização dos Projetos de Aprendizagem no ano de 2017. 


   Já realizava algo semelhante com característica marcantes do método cientifico. Entretanto, foi no curso PEAD  que eu conheci a metodologia do Projetos de Aprendizagem (PA). Eu penso que as estratégias expostas no curso tornam a atividade mais leve e prazerosa. Por exemplo, a elaboração do quadro de Dúvidas e Certezas, direciona melhor a pesquisa.  
    Neste ano estou com uma turma bem curiosa, fazem perguntas constantemente. Muitas vezes, perguntas das quais eu desconheço a resposta. Já propus para eles pesquisarem e trazerem as respostas para sala. Confesso, que havia esquecido deste recurso de pesquisa. Entrar no blog, e relembrar foi importante, pois vou construir PAs com eles.