Na
atividade da semana 10 da interdisciplina de Estudos Sociais nos foi solicitado visitar um local e coletar
informações que seriam uteis para uma visita posterior com os
estudantes. Para esta atividade eu escolhi um local que eu gosto
muito, e que já realizei saídas de estudos com o meu alunado e
também já fui visitar quando era aluna o Jardim Botânico e o Museu
de Ciências Naturais. Contudo, com muita tristeza o futuro deste
lugar é incerto, já que às vésperas do Natal, na madrugada do dia
21 de dezembro, foi aprovado pelos deputados na Assembleia
Legislativa o Projeto de Lei 246 que autoriza a extinção de 6
fundações, entre elas a Fundação Zoobotânica. Além da perda de
valor imensurável na área de pesquisa científica, existe agora
ausência da FZB que era responsável produção do soro
antiofídico
e do biomonitoramento do ar, desconhece o destino das coleções
científicas de animais e plantas, e do próprio destino dos animais
do Zoológico e do Jardim Botânico.
Trabalho
que só a FZB faz(ia):
– É
a única instituição do sul do Brasil fornecedora de veneno para
produção de soro antiofídico
– Faz
pesquisas sobre a descrição de novas espécies de plantas e
animais, realiza inventários biológicos, o manejo de animais
peçonhentos visando à produção de soro antiofídico
– Faz
biomonitoramento da qualidade do ar, da recuperação de ambientes
degradados, do impacto de estradas sobre a fauna, da proliferação
de algas tóxicas, do efeito de espécies parasitas e exóticas
invasoras, da fauna fóssil e muitos outros
– É
única instituição pública estadual que realiza o monitoramento da
qualidade do ar utilizando organismos vivos como indicadores de
índices de poluição atmosférica
– É
o único órgão no Estado que mantém acervos vivos de espécies da
flora raras, endêmicas e/ou ameaçadas de extinção, cujo resguardo
requer cuidados e manejo especializados
– Mantém,
por meio do Jardim Botânico, banco de sementes representativo da
flora de todo o Rio Grande do Sul, para fins de pesquisa e
melhoramento do manejo de sementes visando ao repovoamento e à
restauração de ambientes degradados
– Realiza
laudos para detectar florações de algas tóxicas em reservatórios
de abastecimento de água à população e outros mananciais,
atendendo demandas de prefeituras e órgãos públicos
– Oferece
treinamentos específicos no manuseio de animais silvestres e
peçonhentos a agentes de fiscalização da Polícia Ambiental do
Estado e de outros órgãos públicos de controle, assim como a
criadouros de animais
– Elabora
a pedido dos poderes Executivo e Judiciário pareceres e laudos sobre
questões relacionadas à fauna, à flora e ao meio ambiente
– Elabora
laudos paleontológicos
– Coordena
a elaboração das listas da fauna e da flora em extinção no Rio
Grande do Sul e propõe medidas para a sua conservação
–Treinamento
de agentes ambientais no manuseio de animais silvestres e peçonhentos
– Auxilia
nos licenciamentos
–Execução
da política estadual de educação ambiental
Texto
retirado da reportagem do Sul21:
http://www.sul21.com.br/jornal/entenda-o-que-pode-significar-para-o-estado-a-extincao-da-fundacao-zoobotanica/
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