segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Horta Escolar

Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) propõe como tema transversal a ser desenvolvido nas escolas o meio ambiente (Brasil, 1998). Este tem como objetivo auxiliar na formação de cidadãos mais conscientes e aptos para atuar na realidade socioambiental. Segundo Pereira (2010), para fazer com que os nossos alunos se sintam responsabilizados pela construção de um meio ambiente equilibrado, devemos estimulá-los e proporcionarmos a eles uma relação mais próxima com a natureza.
Pensando nesta questão no ano de 2016 nos construímos uma horta. A horta foi cuidada pelas crianças, que regavam com água 3x por semana, retiravam as ervas daninhas, e é claro, ofereciam muito amor e carinho. Já em com dois meses conseguimos colher as nossas hortaliças: alface, couve, espinafre e rúcula. Após a colheita fizemos algumas receitas culinárias.





Referências:

PEREIRA, Marsílvio Gonçalves. Conhecer, agir e transformar o ambiente. Ciências: ensino fundamental. Coord. Antônio Carlos Pavão. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria da Educação Básica, 2010.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais de Ciências Naturais e Biologia. Brasília, 1998. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/ciencias.pdf> Acesso em: 17 agost 2014.

domingo, 25 de dezembro de 2016

A violência no ambiente escolar

    De acordo com Charlot (2002) a violência à escola, que causa danos ao patrimônio e ao corpo docente e de funcionários, está relacionada com a violência da escola. A violência da escola ocorre quando os estudantes (crianças, jovens e adultos) são oprimidos pela instituição e seus agentes. Pensando no ambiente da sala de aula, um exemplo seria quando o professor se identifica em posição superior aos alunos, e utiliza-se dos instrumentos avaliativos, de palavras desdenhosas para oprimir o educando. Desta maneira, o educando acaba expressando sua opressão através de atos violentos à escola.
     Segundo Alves (2002) as escolas precisam ser asas e não gaiolas. Ou seja, precisam se desprender de seus currículos inúteis e dar espaço à curiosidade, à ação, ao movimento, às perguntas, àquilo que tem significado para os alunos, conectando assim, os conteúdos à vida e tornando a escola um espaço de descobertas, de prazer, onde os alunos sintam-se e autores de seu conhecimento, onde a violência não tenha espaço e nem razão para existir.

Compartilho com vocês o link do Relatório da Frente Parlamentar Contra Violências nas Escolas: Um Raio-X da violência no Município de Porto Alegre.  O documento é atual (2016) e faz um retrato fidedigno da violência no ambiente escolar.


 Referências:
ALVES, Rubem. Gaiolas ou asas? In: ALVES, Rubem. Por uma educação romântica.
Campinas: Papirus, 2002, p. 29-32.

CHARLOT, Bernad. A violência na escola: como os sociólogos frances abordam essa questão. Sociologia; Porto Alegre, ano 4, no. 8, p. 432-443, de jul./dez. 2002.

Projetos de Aprendizagem

     Durante este semestre continuamos o estudo sobre Projetos de Aprendizagem na interdisciplina Seminário Integrador IIII. Juntamente com a minha colega Jaqueline, nós construímos a nossa pesquisa a partir da pergunta "Por que os mosquitos picam algumas pessoas mais que outras?". Para acessar o nosso trabalho clique aqui. 
    Pensando em nossas salas de aulas, os P.As devem ser construídos a partir do interesse do aluno, e eles são os protagonistas e autônomos durante todo o processo. Desta maneira, o professor assume o papel de mediador, auxiliando os alunos, mas permitindo que eles sejam emancipatórios. Notei que os alunos foram capazes de interpretar os textos, compreendê-los, a depois elaborar suas hipóteses. O autor Pedro Demo (2005, p. 24) identifica isso como a troca de posição de “informado à informante, informativo e informador”. Já relatei em outra postagem a minha experiência com Projetos de Aprendizagem aqui.

DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. 7. ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2005.

 

Brasil o país das hidrelétricas?

     No feriado de novembro em Foz do Iguaçu-PR para conhecer as Cataratas do Iguaçu. Como eu estava na cidade, dei um “pulinho” para conhecer a Usina Hidrelétrica de Itaipu, segundo dados informados por eles durante o passeio pela usina, esta é a 2° maior hidrelétrica do mundo, e é capaz de fornecer cerca de 15% de energia consumida no Brasil e 75% do consumo paraguaio .
     Eu fiquei chocada com a extensão da usina, mas antes de tudo eu fiquei triste em ver o Rio Paraná preso, retido naqueles corredores de cimento. Eu compreendo o valor da energia elétrica, e que ela é capaz de nos proporcionar avanços imensuráveis na área da tecnologia. Porém, me doeu o coração de ver e imaginar o impacto ambiental que a construção de uma usina desse porte deve ter causado para a fauna e flora da região.
     Há anos vivemos um dilema muito semelhante na construção da hidrelétrica de Belo Monte no curso do Rio Xingu, esta vem sendo alvo de diversos estudos ambientais e sociais pelos seus impactos na natureza e nas comunidades indígenas. O texto de Laiz Wediggen e Paulo Sérgio constata que o maior desafio da atualidade é aliar o desenvolvimento econômico com a preservação do meio ambiente, penso que o segredo seja buscar a resposta com quem sempre cuidou da natureza e dela retirou somente o necessário, afinal segundo Baniwa (2006, p.171) “cabe ao homem desvendá-la, compreendê-la, aceitá-la e contemplá-la”.

     A hidrelétrica de Belo Monte será considerada a 3º maior hidrelétrica do mundo em 2019 quando todas as turbinas estiverem em operação…. Seremos reconhecidos como o país das hidrelétricas?



 Eu prefiro viver no país com a maior biodiversidade.
Eu prefiro viver no país que respeita os Povos Indígenas e seus territórios.

Que tal pensarmos e investimos na energia solar e na eólica?


Referências
BANIWA. Gersem. A ciência e os conhecimentos tradicionais in O índio brasileiro: O que você precisa saber sobre os povos indígenas no Brasil de hoje. 

A Área de Ciências da Natureza – O que é ciências? E por que ensinar?

     Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica a área de Ciências da Natureza, no ensino fundamental é representada por único componente com o mesmo nome: “Ciências da Natureza” ou popularmente Ciências. Já no Ensino Médio esta área é formada por três componentes curriculares: biologia, física e química.
     De acordo com a Base Nacional Comum (BNC) a presença da área de Ciências da Natureza tem como objetivo “a observação sistemática do mundo material, com seus objetos, substâncias, espécies, sistemas naturais e artificias, fenômenos e processos, estabelecendo relações casuais, compreendendo interações, fazendo e formulando hipóteses, propondo modelos e teorias e tendo o questionamento como base da investigação” (BNC, 2016, p. 01).
     Desta forma compreendo que objetivo das ciências é que o aluno seja capaz de compreender o mundo que o cerca, que se torne um indivíduo questionador e crítico na sua sociedade. O estudante na área de ciências construirá aprendizagens que o façam entender o funcionamento do seu corpo, o surgimento das espécies, aprenderá sobre o mundo material, a biodiversidade, o universo, as transformações da natureza, e a exploração da sociedade humana frente a natureza.


Base Nacional Curricular - Área de Ciências da Natureza - http://basenacionalcomum.mec.gov.br/documentos/versao-2/areas-componentes/8%20-%20A%20%C3%81REA%20DE%20CI%C3%8ANCIAS%20DA%20NATUREZA.pdf
Base Nacional Curricular - http://basenacionalcomum.mec.gov.br/
Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação - portal.mec.gov.br/docman/abril.../15548-d-c-n-educacao-basica-nova-pdf



sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Grandezas e Medidas

      As medidas é uma temática importante e que iniciamos o desenvolver na educação infantil, com a instigação através da comparação entre dois objetos, podendo diferenciá-los entre o mais pesado, mais leve, mais alto e etc. Essas classificações que fazemos (muitas vezes involuntariamente) envolve uma área da matemática: grandezas e medidas
     Na educação infantil, normalmente realizamos atividades que envolvem a comparação e o raciocínio lógico. Questionando as crianças sobre qual objeto é maior ou mais pesado.

     Na disciplina de ciências com o 9º ano, nos trabalhamos bem detalhado esta questão da unidade de medida padrão, pois ele é essencial para que os alunos possam utilizá-las no cotidiano. Eu sempre brinco com eles que nas respostas não pode aparecer somente o número, pois caso contrário não saberei a que eles estão se referindo. 15 laranjas? 15 gramas? 15 toneladas? É necessário reconhecer, saber e utilizar as unidades de medida padrão. 

Portfólio – Indígenas em Porto Alegre

Nos foi solicitado na interdisciplina de Representação do Mundo Pelos Estudos Sociais a construção de um portfólio sobre identidade ou representação.
Portfólio é o conjunto coerente de documentação (fotos, desenhos, histórias) refletidamente selecionadas, significativamente comentada e sistematicamente organizada e contextualizada no tempo que revela um percurso lógico. (Conceito retirado do moodle)
Por questão de interesse e identificação histórica e social optei por construir um portfólio sobre os povos indígenas que vivem em Porto Alegre.  A minha justificativa foi:

A lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 torna obrigatório o ensino da história e cultura dos povos indígenas nas escolas. No município de Porto Alegre nós temos na Lei Orgânica que trata da valorização e proteção dos povos indígenas com sua identidade própria no que diz respeito a costumes, cultura e religiosidade. Atualmente em nossa cidade nós contamos com a presença de três povos: Kaingkang, Guaranis e Charruas. Dentro das nossas comunidades encolares encontramos indígenas, contudo ainda é difícil para as crianças (e alguns adultos) quebrar o paradigma do indígena na aldeia, nu e caçando seu alimento. Por este motivo, optei por construir um portfólio sobre os Povos Indígenas em Porto Alegre a fim de reunir materiais que abordem o histórico, a cultura e os desafios atuais destes povos na contemporaneidade.”


O tempo no espaço escolar

     O sistema escolar organiza o tempo escolar em anos/ciclos/séries, de acordo com o conteúdo escolar, e a idade do sujeito. Esse tipo de organização linear do tempo faz com que se o estudante, ao completar o ano letivo, não conseguir ter aprendido os conteúdos mínimos ele é reprovado, e é obrigado a repetir o ano. Porém, esta maneira de classificação não respeita a heterogeneidade que há no espaço escolar. É preciso considerar que os estudantes são sujeitos com histórias, experiências, sentimentos, oportunidades e vivências diferentes, que por conseguinte acabam refletindo no tempo de aprendizagem.


OLIVEIRA, Cristiane et al. Questões sobre o tempo no espaço escolar. Disponível em: <http://www.ufjf.br/espacoeducacao/files/2009/11/cc07_1.pdf>

Objetos Digitais de Aprendizagem no Ensino de Matemática

 “Objetos Digitais de Aprendizagem (ODA) são recursos que apoiam a prática pedagógica dentro e fora de sala de aula, como jogos, animações, simuladores e videoaulas” (conceito retirado de PORVIR).
Os ODA são excelentes recursos para auxiliar o professor em sala de aula, e também podem ser utilizados nas residências dos alunos, sendo assim uma oportunidade de envolver a família na aprendizagem dos estudantes. Eu já conhecia esta ferramenta, pois utilizei para trabalhar a disciplina de ciências. 


Compartilho com vocês alguns links de sites que disponibilizam ODAs:

http://www.uff.br/cdme/ - Ensino Médio


A Matemática e a Física no 9° do Ensino Fundamental

     No turno da manhã, eu leciono a disciplina de Ciências da Natureza, como orientação dos Parâmetros Curriculares Nacionais, no 9º ano eu trabalho com os estudantes a área de Física. É inegável a proximidade existente entre a física e a matemática. Carlos Fiolhais afirmou que “A Físicao conhecimento do mundo materialnão se pode fazer sem a Matemática. A linguagem da Física é, sem qualquer dúvida, a Matemática(FIOLHAIS, 2014, p. 01)”
     De acordo com Karam e Pietrocola (2009, p.2) uma das características que faz com que esse pensar científico seja diferente do pensar “cotidiano” é que ele é fortemente embasado em estruturas matemáticas. Desta maneira, eu acredito que o estudante para compreender a física ele tem que primeiramente aprender a matemática ensinada nos anos anteriores. Contudo, o ensino de física não é somente propor problemas físicos que envolvam interpretação e utilização de formas matemáticas. É necessário faze uma ligação entre o mundo material com a matemática. Pietrocola (2002, p. 19) diz que “Para o contexto do ensino de Física, uma modelização matemática precisa incorporar de forma explícita o domínio empírico, ou seja, envolver atividades experimentais.
     Diante do exemplo, ressalto a importância de atividades práticas no ensino de física e exponho um exemplo realizado em parceria com a professora de educação física da escola em que leciono:
Velocidade Média (Cinética) - Nós construímos um percurso para corrida (200m) e corrida com revezamento na quadra da escola. Os alunos foram convidados a participar da atividade física, e cronometrar os seus tempos. Após calculamos a velocidade média de cada aluno. Os estudantes adoraram! Fizemos até algumas comparações com Bolt!




FIOLHAIS, Carlos. A relação da física com a matemática. artigo publicado no jornal o Primeiro de Janeiro, das Artes e das Letras, jun. 2014. Disponível em <http://www.mat.uc.pt/~lnv/debate2/CarlosFiolhais.html>

PIETROCOLA, Mauricio; KARAM, Ricardo Avelar Sotomaior. Habilidades Técnicas Versus Habilidades Estruturantes: Resolução
de Problemas e o Papel da Matemática como Estruturante do Pensamento Físico. ALEXANDRIA Revista de Educação em Ciência e Tecnologia, v.2, n.2, p.181-205, jul. 2009

P IETROCOLA, Mauricio. A matemática como estruturante do conhecimento físico. Cad. Cat. Ens. Fís., v.19, n.1: p.89-109, ago. 2002.


Os Lugares de Memória – Fundação Zoobotânica

     Na atividade da semana 10 da interdisciplina de Estudos Sociais nos foi solicitado visitar um local e coletar informações que seriam uteis para uma visita posterior com os estudantes. Para esta atividade eu escolhi um local que eu gosto muito, e que já realizei saídas de estudos com o meu alunado e também já fui visitar quando era aluna o Jardim Botânico e o Museu de Ciências Naturais.      Contudo, com muita tristeza o futuro deste lugar é incerto, já que às vésperas do Natal, na madrugada do dia 21 de dezembro, foi aprovado pelos deputados na Assembleia Legislativa o Projeto de Lei 246 que autoriza a extinção de 6 fundações, entre elas a Fundação Zoobotânica. Além da perda de valor imensurável na área de pesquisa científica, existe agora ausência da FZB que era responsável produção do soro antiofídico e do biomonitoramento do ar, desconhece o destino das coleções científicas de animais e plantas, e do próprio destino dos animais do Zoológico e do Jardim Botânico.




Trabalho que só a FZB faz(ia):

É a única instituição do sul do Brasil fornecedora de veneno para produção de soro antiofídico
Faz pesquisas sobre a descrição de novas espécies de plantas e animais, realiza inventários biológicos, o manejo de animais peçonhentos visando à produção de soro antiofídico
Faz biomonitoramento da qualidade do ar, da recuperação de ambientes degradados, do impacto de estradas sobre a fauna, da proliferação de algas tóxicas, do efeito de espécies parasitas e exóticas invasoras, da fauna fóssil e muitos outros
É única instituição pública estadual que realiza o monitoramento da qualidade do ar utilizando organismos vivos como indicadores de índices de poluição atmosférica
É o único órgão no Estado que mantém acervos vivos de espécies da flora raras, endêmicas e/ou ameaçadas de extinção, cujo resguardo requer cuidados e manejo especializados
Mantém, por meio do Jardim Botânico, banco de sementes representativo da flora de todo o Rio Grande do Sul, para fins de pesquisa e melhoramento do manejo de sementes visando ao repovoamento e à restauração de ambientes degradados
Realiza laudos para detectar florações de algas tóxicas em reservatórios de abastecimento de água à população e outros mananciais, atendendo demandas de prefeituras e órgãos públicos
Oferece treinamentos específicos no manuseio de animais silvestres e peçonhentos a agentes de fiscalização da Polícia Ambiental do Estado e de outros órgãos públicos de controle, assim como a criadouros de animais
Elabora a pedido dos poderes Executivo e Judiciário pareceres e laudos sobre questões relacionadas à fauna, à flora e ao meio ambiente
Elabora laudos paleontológicos
Coordena a elaboração das listas da fauna e da flora em extinção no Rio Grande do Sul e propõe medidas para a sua conservação
Treinamento de agentes ambientais no manuseio de animais silvestres e peçonhentos
Auxilia nos licenciamentos
Execução da política estadual de educação ambiental


Texto retirado da reportagem do Sul21: http://www.sul21.com.br/jornal/entenda-o-que-pode-significar-para-o-estado-a-extincao-da-fundacao-zoobotanica/



Fotografia – Registros de Memórias

     De acordo com Felizardo e Samain (2007) tem a capacidade de trazer consigo a veracidade dos fatos ali registrados. Por este motivo a fotografia e a memória estão profundamente ligadas, elas se complementam. De acordo com Seixas (2001, p. 48, apud FELIZARDO; SAMAIN, 2007, p. 12) a fotografia é uma memória voluntária, pois ela é capaz de contar a “história” através de imagens que refletem a visão de uma determinada pessoa sobre algo ou algum acontecimento específico.
     Eu sempre gostei de fotografias por acreditar que elas tem a capacidade de registrar as ocasiões importantes da nossa vida. Quando olhamos uma foto e nos recordamos daqueles momentos, nos vem a memória os sentimentos vividos naquele instante ali registrado. Contudo, me entristece a banalização que a fotografia e os vídeos têm na atualidade. Eu reparo que em algumas situações as pessoas deixam de viver aquele momento, para registrá-lo. Algumas pessoas (incluem adultos, jovens e adolescentes) buscam a aceitação dos amigos nas redes sociais através de fotografias e vídeos. Recentemente eu assisti a um episódio da série Black Mirror, que faz uma crítica a esse comportamento.


Se vocês puderem assistam ao episódio e façam uma crítica sobre o como a fotografia/vídeos e a tecnologia está sendo utilizada na atualidade.

FELIZARDO, Adair; SAMAIN, Etienne. A fotografia como objeto e recurso de memória. Discursos fotográficos. Londrina, v.3, n.3, p.205-220, 2007. Disponível em: <http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/discursosfotograficos/article/view/1500/1246> Acesso em: 20 set. 2016.


Jogos matemáticos na Educação Infantil

     Eu já realizei outras postagens sobre jogos aqui e aqui também. Porém, hoje eu relatarei um pouco sobre a importância que eu observo dos jogos e brincadeiras matemáticas na educação infantil. As crianças com as quais eu trabalho, grupo 3 ( 3- 4 anos) adoram atividades que as desafiem, e nada melhor que um jogo para fazer isso. Nós jogamos jogos de memória com números e quantidades, quebra-cabeças, jogos com dados, circuito no pátio envolvendo espaço e forma, entre outros. Riccenti ( 2001, p. 5) explica que a importância dos jogos com relação à matemática na escola é que “possibilita a criança construir relações qualitativas ou lógicas, aprender a raciocinar e questionar os seus acertos e erros”.

Referência:


RICCENTI, Vanessa Pugliese. Jogos em grupos para educação infantil. Educação Matemática em Revista. n. 11, ano 08, dez. 2011.
Disponível em < http://matematicanreapucarana.pbworks.com/f/Texto+6+Jogos+em+grupo.pdf>

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Educação e Tecnologia

     Na nossa sociedade pós-moderna a velocidade de acesso e a transmissão de informações tem sido rapidamente aperfeiçoados, sendo assim a produção e veiculação de dados tem sido crescentes nos últimos anos. Desta maneira o conhecimento deixou de ser centralizado, e passou a estar disponível para grande parte da sociedade que possui acesso à internet.
     Desse modo se torna essencial que os educadores pensem em formas de conectar as novas tecnológicas ao trabalho pedagógico. Moran (1999) explica que “educação escolar precisa compreender e incorporar mais as novas linguagens, desvendar os seus códigos, dominar as possibilidades de expressão e as possíveis manipulações. É importante educar para usos democráticos, mais progressistas e participativos das tecnologias, que facilitem a evolução dos indivíduos.”
     Entretanto a educação brasileira apresenta um desafio de superar a resistência que alguns docentes e gestores possuem na utilização de ferramentas pedagógicas que utilizam internet. Segundo Pimental (2007) esta resistência por parte dos docentes ocorre devido ao forte vínculo às práticas de ensino-aprendizagem que às vezes prendem os professores à estrutura burocrática. Já Moran (1999), informa que “boa parte dos professores é previsível, não nos surpreende; repete fórmulas, sínteses”.
     É necessário que se supere estes paradigmas e resistências que alguns educadores possuem referente a utilização da tecnologia no ambiente escolar. Porque a tecnologia é uma das engrenagens da maquinaria escolar atual. De acordo com Mastalir e Thome (2015) quanto melhor for a relação entre a comunidade escolar e a tecnologia, mais rico se torna o processo de ensino-aprendizagem, o desenvolvimento da criatividade e o fortalecimento de valores como democracia, autonomia, liberdade, respeito à diversidade e solidariedade.


Referências:

PIMENTEL, Fernando Silvio de Cavalcante. Formação de professores e Novas tecnologias: possibilidades e desafios da utilização de webquest e webfólio na formação continuada. Revista Científica da Escola de Administração do Exército, Salvador: v.3, n.2, p. 95-120, 2.sem.2007

 MASTALIR, Michele; THOMÉ Luciana. Educação e democratização do conhecimento na web. Diálogos com a Geração Z , ano 6, n. 03, 2015.

MORAN, José Manuel. O Uso das Novas Tecnologias da Informação e da Comunicação na EAD - uma leitura crítica dos meios. Palestra no evento "Programa TV Escola - Capacitação de Gerentes". Belo Horizonte e Fortaleza, no ano de 1999. Disponível em <portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/T6%20TextoMoran.pdf> Acessado em 18 nov. de 2015

Ser professor no Estado

     Este foi um ano muito difícil para a categoria de professores da rede estadual. Somos uma categoria que encontra-se em desgaste físico e psicológico devido a diversos fatores, tais como péssima remuneração, má estrutura física das instalações escolares, não cumprimentos de leis básicas como piso salarial, hora atividade e um dos mais terríveis golpes vivenciamos recentemente aprovação da PEC 51 (241). Diante destas condições, eu encontro forças para lutar contra a maré e tentar fazer com que a minha prática em sala de aula seja diferente da que eu vivenciei como estudante há alunos anos. Estarei em recuperação até dia 13 de janeiro de 2017, devido a greve de 54 anos de 2016. Agora no final de ano estivemos presente na Praça da Matriz para tentar barrar o “pacotaço” do Sartori, que já aprovou a extinção de seis fundações.
Contudo, ainda existem 13 projetos que precisam ser votados. Portanto é preciso ter forças e esperança para tentar barrar esses projetos que nos atingem diretamente.